CDB – O que é e como investir

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O certificado de depósito bancário (CDB) é um título privado emitido pelos bancos e vendidos ao investidor, como forma de captar recursos para financiar suas atividades.

Instituído pela Lei N° 4.728, de 14 de Julho de 1965, de acordo com o CETIP, é o titulo de Renda Fixa mais adquirido pelo investidor de pessoa física.

O CDB é uma forma de empréstimo, porém ao contrário do que normalmente acontece; em vez de tomar dinheiro emprestado dos bancos, o investidor é quem empresta dinheiro a instituição financeira, e em troca recebe o valor acordado, corrigidos com os juros.

Aí você me pergunta; o que faz esse título ser tão querido pelos investidores? A resposta é simples, a liquidez diária e o fato do título ser garantido pelo Fundo Garantidor de Credito (FGC) até o limite de R$ 250 mil, por CPF e por instituição.

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Ou seja, caso o banco quebre, você terá a segurança de ter a devolução do seu dinheiro, corrigido com os juros que foram contratados.

Rentabilidade dos CDBs

A rentabilidade dos CDBs varia de acordo com o tipo do título, e pode ser a remuneração combinada na contratação do investimento ou a taxa de juros. Portanto, há tipos distintos de CDBs:

CDB pós-fixados

Nessa modalidade o investidor recebe o valor aplicado com um percentual da variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que a média da taxa de juros diária que os bancos negociam entre si.

Há várias opções no mercado com rendimento entre 90% e 100% do CDI, no entanto há instituições financeiras que pagam mais, como por exemplo, o Banco Sofisa Direto, que no momento em que escrevo, tem CDB pagando 110% do CDI, com vencimento para três anos.

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Para ficar um pouco mais claro, vamos imaginar o seguinte: Considere que você aplicou R$ 1.000 em  um CDB que ofereça a remuneração de 100% do CDI ao ano. Se nesse período o CDI for de 10%, a rentabilidade bruta do CDB será de 10%. Assim, você teria ganhado R$ 100 em um ano, entendeu?

CDB indexado à inflação 

A remuneração desse tipo de investimento está vinculada a um índice de preços, como o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), mais um acréscimo de juros prefixados definido no momento da contratação. Desta forma, além de manter seu poder de compra, é possível alcançar um ganho real no período.

Seguindo esse raciocínio, considere um CDB do Banco Sofisa (na data em que escrevo esse artigo) que remunera IPCA + 5,00% ao ano. Se o IPCA no ano for de 9%, é possível obter uma rentabilidade bruta de 14% ao final do período. Nada mal, não é mesmo?
 

CDB Prefixado

Nessa modalidade a taxa de juros é definida no momento da aplicação e não sofre alteração até o vencimento do seu investimento.
 

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Como Investir em CDB?

# 1- Procure um Banco ou Corretora:

Você pode adquirir o CDB por meio de bancos ou corretora de valores, de uma forma muito simples. Não necessariamente precisa ser correntista no banco, você pode escolher CDB de vários bancos diferentes, por meio de sua corretora, basta escolher aqueles que oferecem melhor remuneração e encontrar as melhores taxas.

# 2 – Escolha um Título:

Analise características de cada título e escolha entre CDB pré e pós-fixado ou atrelado a um índice de inflação. Os prefixados são vantajosos quando a taxa de juros está em alta, mas com tendência de queda. Por outro lado, se a taxa tende a subir ou permanecer em alta, os pós-fixados são mais indicados.

Já o CDB misto (que paga uma taxa combinada + índice de inflação) é mais indicado se você quer proteger da inflação e obter um ganho real no longo prazo.  É importante avaliar qual se enquadra no seu perfil e objetivo para fazer a escolha certa!

# 3 – Descubra qual será a taxa de juros:

Não se esqueça de negociar a taxa de juros antes de comprar um título. Lembre-se, quanto maior o banco, menor a capacidade de captação de recursos, assim eles oferecem juros menores.
Já os bancos menores, que precisam atrair investidores, costumam oferecer taxas bem mais atrativas e melhores opções de títulos.

# 4 – Não ultrapasse o limite de R$ 250 mil

Como mencionei antes, o FGC é limitado a aplicações de até 250 mil por instituição e por CPF. Caso queira investir mais do que essa quantia, divida em valores menores em bancos distintos, ou abra uma conta em outro CPF, como da (o) sua (seu) esposa (o), por exemplo, o importante é não correr risco desnecessário.

Custos dos CDBs

Para investir em CDB você não precisa pagar nenhuma taxa. Porém, para aplicações com menos de 30 dias é cobrado IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Também é cobrado imposto de renda sobre os ganhos através de alíquotas regressivas, que variam de acordo com o prazo da aplicação, conforme a tabela abaixo;
 

Prazo Aproximado

Aliquota de IR

Até 180 dias22,5%
De 181 a 360 dias20%
De 361 a 720 dias17,5%
Acima de 721 dias15%

Riscos do CDB

O principal risco de se investir em CDB é credito, ou seja, se o banco quebrar e não tiver recursos para pagar ao investidor o valor que foi aplicado, com os juros combinados.

Porém, caso isso aconteça, você terá a garantia do FGC (Fundo garantidor de Crédito) que garante até o limite de R$ 250 mil (por CPF e por instituição).

Importante: você aprendeu que o CDB são títulos emitidos pelos bancos com o intuito de captar recursos para financiar suas atividades. Mas, lembre-se que quanto maior o banco, maior seu poder de barganha.

Já os bancos médios, que precisam atrair os investidores costumam oferecer melhores oportunidades de investimentos.

Os exemplos que citei aqui foram apenas para facilitar sua compreensão (não sou cliente nem ganho nada divulgando o Banco Sofisa, rs).

Se você conhece CDBs com maiores rendimentos, compartilhe seu conhecimento nos comentários abaixo e compartilhe com seus amigos!

Bons Investimentos!

Até a próxima!

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